02 de Abril de 2009.
Oiii,
O texto que escolhi para publicar hoje é de autoria da Joyce do blog "Introducing Joyce", e foi gentilmente autorizado por ela a ser publicado aqui. Obrigada Joyce!
Eu gosto muito dos textos da Joyce, ela escreve muito bem sobre as coisas do coração e da vida. Muitos dos seus textos já me fizeram parar e refletir sobre meus atos em relação ao amor, ao cotidiano e as pessoas.
Mas, infelizmente a Joyce nessa semana resolveu cancelar o seu blog, e isso me deixou muito triste, porque além de estar acostumada a todas as manhãs ler os seus textos novos e ficar ansiosa esperando ela atualizar o blog, eu também já estava virando sua fã e incentivadora, tanto que já havia dito a ela que a Martha Medeiros que se cuide, porque se ela continuar escrevendo com todo esse talento, logo logo a Martha vai ter uma concorrente a altura.
Espero que a Joyce repense a sua decisão e volte logo a nos presentear todos os dias com os seus belos textos. Fica aqui registrado o meu pedido: VOLTA JOYCE!!!
Bjus a todos...
PS.: Ela não deu um título para esse texto, sendo assim eu escolhi um, tomara que ela goste.
Razão e Coração
Razão e Coração
Nenhum de nós precisou comer pedra e ir entalado para o hospital, para saber que pedra não se come. A gente simplesmente sabe. Porque lá trás, quando um cidadão iluminado criou esse mundo, algumas coisas foram determinadas... Entre elas, que pedra é para construir, não para comer. Da mesma forma, quando encostamos a mão numa panela quente, rapidamente retiramos, antes de nos queimar. É um reflexo. Um instinto de sobrevivência. Nosso cérebro age em frações de segundos. Não precisamos pensar antes de tirar a mão e nem derretê-la na danada da panela, simplesmente tiramos, automaticamente. Mas me contem aqui... Por que esse instinto de sobrevivência ou esse automatismo lógico não funciona com nosso coração? Por que nosso coração não sabe o que é bom ou ruim pra gente? Por que ele não fala com todas as letras “sai fora antes que você quebre a cara”? Por que ele não fala se é ele o primeiro a se dar mal? Ao contrário do cérebro, nosso coração não evoluiu ao ponto de saber definir o que é e o que não é bom para nossa vida. Volta e meia estamos envolvidos em relações sem nexo, sem paixão, sem razão nenhuma de ser.
Acreditamos que os opostos não se atraem, mas insistimos em opostos, em contrários, em pessoas super-nada-a-ver. Insistimos e aprendemos. Talvez por isso existam tantas pessoas erradas... Aprendizado. Preparação. Porque quem não vive o errado, não valoriza o certo. Seria perfeito amar sem sofrer, ter sucesso e dinheiro sem trabalhar, seria – e seria fácil, sem graça, sem valor também. Essa mesma razão que nos leva pensar: Por que eu insisti? Por que eu caí nessa outra vez? Nos leva a concluir que a vida é assim... Que razão e emoção não costumam falar a mesma língua e que o amor é isso mesmo, meio loteria, meio destino, meio loucura. Não queira entender... Apenas sinta!!!
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