17 de abril de 2009

A bola de papel

18 de Março de 2009.
Olá...
Volto com mais uma reflexão para ser feita sempre que vamos nos comunicar com as pessoas através da fala, pois tudo que falamos gera uma reação em quem escuta e nem sempre ela é agradável, dependendo do tom de voz usado... então sempre é bom lembrar que somos totalmente responsáveis pelos nossos atos e principalmente pelo que falamos, nem sempre somos interpretados da forma que queremos. A historinha que segue a baixo consegue explicar melhor do que eu, porque como sabem, não sou boa com as palavras, tanto com as escritas como com as faladas. Pensem na "bolinha de papel" desta história antes de falar com as pessoas algo que talvez elas não venham a gostar ou que possam vir a deixar marcas profundas no sentimentos dessas pessoas.

A Bola de Papel

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação,
explodia magoando as pessoas que tanto amo como meus amigos, família e quem estava ao meu redor.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava pra consolar a quem tinha magoado. Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: - Amasse-a! Com um certo receio, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes. É obvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor: - O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio" Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro. Acredite, principalmente em seus sentimentos! Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos."

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